Sim,
Eu aceito me casar com você. Eu aceito ser sua para sempre. Eu aceito segurar na sua mão e não olhar para trás. Eu aceito me entregar a você. Essas seriam palavras perfeitas para serem ditas a um amor verdadeiro, para você. Mas você teve que ir embora. E mesmo assim, não me deixou. E ainda, cumpriu sua promessa. Talvez não o sonho todo, mas todos os sonhos, você está lá. Você está lá me dando mais um beijo, mais um abraço, mais um carinho ou mais um consolo. Eu sinto tanto a tua falta. Eu preciso tanto de você aqui comigo, hoje, amanhã e sempre. Mais uma vez, esse tal de para sempre aparece. Ele parece combinar tanto com nós dois. E o que me deixa viva até hoje é saber que ele existe. Mesmo pessoas não acreditando na sua existência, nós somos a prova de que ele existe, tanto na terra, como no céu. As pessoas não acreditan quando eu respondo que não tivemos envolvimentos além de beijos apaixonados. Você me respeitava. Você me entendia. E não precisei disso para me sentir uma mulher, a mais completa do mundo. Posso dizer que literalmente, você foi o único homem da minha vida. E até hoje, não consegui me apaixonar de novo. A culpa é sua. Obrigada. Posso até ter procurado, para o bem estar da população, mas não achei ninguém tão perfeito quanto você. Tão perfeito quando você, para mim. Nenhum tinha o seu cheiro que me deixa desorientada, ou seu toque, que me fazia arrepiar. Nenhum era como você. Nenhum era você. E não vou mais procurar uma agulha num palheiro, sei onde você está, sei onde a pessoa que eu amo permanece e um dia, eu prometo, irei ao teu encontro e ficaremos juntos, sob o manto do Pai, abençoados pelo resto da eternidade, para todo o sempre.
Ricardo, eu te amo. Isso basta, porque essa palavra é tão forte que não precisa ser repetida para comprovar o seu valor.
Da sua
doce e
eterna, Joana.
PS: Para quem não sabia fazer uma carta, você foi excelênte, para variar.
Continua -
Parte 3